Nossa charge, aborda o tema sustentabilidade. Na imagem podemos ver o planeta terra no presente, já em estado de deterioração, e o resultado preocupante, em um futuro não tão distante, tendo como referência a imagem do filho que não envelheceu tanto. Na tira pode ser observado por exemplo, a mudança de tonalidade do planeta terra. No presente ela já apresenta cores degrades, passando a informação de que nos dias atuais, o planeta já está sofrendo mudanças naturais por consequência do ser humano.
Um outro aspecto a ser observado, é a imagem do pai do garoto. Ele é representado por um homem de meia idade, fumando um charuto e com roupas semelhante as de um turista. Partindo de um pressuposto, podemos inferir que este homem representa o homem atual, que até pode ver o que o seu consumo desenfreado e inconsciente está causando ao planeta, porém por motivos, como seu status perante a sociedade, ou sua falta de informação, este homem não parece preocupado com o que possa vir a acontecer ao planeta em consequência do consumo inconsequente.
Levando em consideração essas observações, a charge tem por objetivo tentar chocar o leitor, tentando mostrar a consequência para o planeta terra, da falta de sustentabilidade que nós, seres humanos temos em nosso modelo de vida. Tendo em vista isso, gostaríamos de indicar um curta-metragem (“ILHA DAS FLORES”), presente no seguinte link: http://www.youtube.com/watch?v=Zfo4Uyf5sgg. Este curta-metragem, mostra uma outra visão do consumo feito por nós e suas consequências, mais para o lado social do que ambiental, porém que também possui relevância para todos que almejam repensar algumas atitudes perante ao consumo.
Tamyris Latuf Gregolini e Lucas de Almeida Martins
Grupo: Ezequiel Rodrigues, Tayrine Weber.
ResponderExcluirAchamos a imagem ótima! Traduz plenamente a realidade em poucas palavras. Duas imagens bastaram para que se compreendesse o sentido da mensagem. Em geral, a mídia tem muito poder sobre todos nós. E neste primeiro momento não estamos querendo citar a propaganda como estímulo do nosso consumo, o que é veridico, mas sim o fato de problemas como este da reciclagem, da preservação do ambiente por exemplo serem tratados como "moda"! Isso por que a mídia, em um momento, foca demais as suas propagandas pra determinado assunto (neste caso, o problema da preservação do meio ambiente), e aí depois de um tempo, como se a sua tarefa já tivesse sido feita, eles excluem aquela propaganda e nós que acordamos, almoçamos, jantamos assistindo a televisão, excluímos da mente, assim como a mídia da programação, a responsabilidade que temos com o planeta. Quer dizer, a televisão cumpre seu papel com duas semanas de propaganda informativa e nós cumprimos o nosso papel reciclando o lixo, por exemplo, durante essas duas semanas??!
Todas as pessoas deveriam assistir ao vídeo (que foi passado na aula da professora Fabíola) "A história das coisas. Fica aqui o link pra quem quiser acessar: http://www.youtube.com/watch?v=QCoQgRuu050
O vídeo é ótimo, faz com que percebamos algo que está na nossa frente mas que não temos noção disso, por que é tanta informação e o negócio do consumo fica tão normal, tão rotineiro, que acabamos comprando simplesmente...Sem pensar nas consequências poluindo mais e mais e mais e ainda mais o meio ambiente. O triste é que a maoria da população consome de forma impensável e não tem acesso a essas informações por que este conteúdo é bloqueado para o consumidor. Resta-nos continuar a tentar conscientizar.
Grupo: Isadora Vasques, Josiane Dutra e Mayara Schmitt
ResponderExcluirA imagem é uma crítica sobre o que estamos fazendo com o nosso planeta.
O grupo levantou aspectos importantes sobre as questões da sustentabilidade, mas poderíamos levar em consideração uma melhor análise das fotos nos seguintes pontos:
Na primeira cena aparece o pai dizendo ao filho que o planeta, já não tão colorido (já perdendo a vida, riquezas naturais...) um dia seria dele. É interessante perceber a ênfase que a tirinha deu ao pronome possessivo “seu” como se pudéssemos ter o planeta como propriedade nossa e, portanto, fazer dele o que bem entendêssemos.
O pai, por exemplo, ao apresentar o planeta já em fase de “destruição” está fumando um cigarro. Isso mostra a ironia de um pai querer deixar algo de bom para o seu filho e na verdade está ajudando a destruir o mundo em que o seu filho vai usufruir durante toda a sua vida.
Outro fato interessante de se observar, além do cigarro que pode indicar poluição, temos a presença da fumaça deste que forma o símbolo do dinheiro. Este representa o consumo que auxilia na destruição do planeta, já que o dinheiro gera consumo, que gera produção, que gera poluição e mais dinheiro que gera ainda mais consumo e assim se cria um ciclo contínuo.
No segundo quadrinho temos o menino que “recebeu” o planeta herdado do seu pai e com cara de assustado pergunta o que fazer com ele. Já sem cor e sem vida o garoto sente como se não conseguisse viver e usufruir de uma herança (herança = normalmente nos deixa feliz, é uma coisa boa e que nos ajuda a dar um passo a frente na nossa vida) deixada pelo seu pai como algo bom e que garantiria o seu futuro.
Podemos levantar também, que da forma como a tira coloca, dá a entender que somente o pai (principalmente por causa do cigarro e da fumaça simbolizando o dinheiro) contribui para a destruição do nosso planeta, ou seja, de uma forma generalizada, só os adultos contribuiriam para essa destruição.
Outro ponto que mostra a pouca importância que o pai dá ao planeta que “herdará” para o seu filho, são as vestimentas que o mesmo utiliza. Como a sociedade (pode-se considerar de forma errônea ou não) já atribuiu uma boa vestimenta a pessoas responsáveis e trabalhadoras, os pais utilizando pantufas, calção e camiseta não sociais não transmitem essa imagem.
De forma resumida, podemos dizer que o pai deu um presente de grego para o seu próprio filho, já que este ajuda a destruir o que futuramente seria utilizado pelos seus herdeiros.
Concordamos com todos os pontos levantados e inclusive destacamos as características dos personagens da charge. O personagem ilustrado como pai, caracterizado como um senhor maduro, com vestimentas coloridas e óculos escuros semelhante a um turista de férias que já conheceu todo o mundo, usou de todos benefícios que os locais paradisíacos tem a oferecer. Ele ainda carrega um charuto, popularmente ligado aos "mandachuvas" da sociedade. Fica implícito que os aristocratas, que fazem o alto capital circular, tem relação com uso abusivo dos recursos naturais. Mas a "nobreza" não faz o movimento do círculo do consumo sozinho. Somos nós peça fundamental desse jogo. Principalmente quando cedemos aos apelos desnecessários de trocar de aparelho celular trimestralmente para adquirir um status. Quando sentimos necessidade de acompanhar a indústria da moda de modo compulsivo. Afinal de contas, somos nós seres de personalidade frágil quando admitimos nos vestir dos pés a cabeça com grifes única e exclusivamente para sermos mais bem vistos? Mais aceitos na sociedade? Quem disse isso? E por que um exemplo tão retrógrado como esse ainda impera nos dias atuais? Será que seguindo esse modelo não alimentamos a mão-de-obra barata, o trabalho infantil, a exploração dos países de 3º mundo, os donos do mercado?
ResponderExcluirPessoal, acho que vocês não teceram bem uma análise sobre a charge, mas sim, trouxeram algumas ideias sobre o que é sustentabilidade. Acho que vocês podem até fazer isso, mas negociando estas ideias com a imagem. Quando eu leio o texto de vocês, quase não sinto a presença da charge lá. A não ser pela palavra em destaque, que seria sustentabilidade. Quando vocês olham pra imagem, que ideias têm sobre sustentabilidade? Como a charge faz vocês pensarem nisso? Que ideia de sustentabilidade ela passa? Uma ideia meio catastrófica sobre o futuro do planeta? Como ela faz isso? Que cores mobiliza pra isso? Como são as personagens? No que elas contribuem para desenvolver estas ideias? Que outras ideias sobre sustentabilidade, não ditas na charge, podemos ter sobre sustentabilidade? Quais as relações estabelecidas entre os humanos e o planeta na charge? É como se estivéssemos destruindo-o? Não é uma relação que atribui muito poder a uma espécie só? Como vocês constroem a ideia de consumo a partir da charge? Neste sentido de análise da charge mesmo, creio que as sugestões do grupo da Isadora, Josiane e Mayara e do grupo da Myrna e da Ângela deveriam também ser incluídas no texto de vocês.
ResponderExcluirPor último, mas não menos importante, vocês transcreveram trechos de sites e não os referenciaram adequadamente, sem diferenciar a escrita dos mesmos e sem apontar entre parênteses o autor e o ano.
Parabéns pela escolha da charge e pela análise!
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