A análise abaixo se refere ao seguinte texto:
http://www.oeco.com.br/reportagens/24349-ceva-de-oncas-no-pantanal
A reportagem da revista O Eco nos traz o título, “Ceva de Onças Ocorre no Pantanal”. O fato que a reportagem descreve ocorreu no Refúgio Ecológico Caiman em Miranda-MS, que é uma fazenda que tem atividade de agropecuária, ecoturismo e conservação e é de propriedade do ambientalista Roberto Klabin, presidente da ONG SOS Mata Atlântica.
Uma onça matou um bezerro a cerca 500m da sede da fazenda e os funcionários da fazenda amarraram a carcaça do bezerro em uma árvore, para que a onça voltasse nas próximas noites para comer o restante e dar a possibilidade para que seus hóspedes vissem o animal com mais facilidade, já que na natureza é muito difícil encontrá-la por conta de seus hábitos.
Neste fato específico, não prejudicaria os hábitos deste animal, pois ele poderia voltar apenas uma segunda vez, terminando com a carcaça e haveria proporcionado o encontro de seus hóspedes com o animal, trazendo muito prestigio para a sua pousada.
Porém, na região do pantanal esta prática de alimentar as onças com peixes, vem sendo adotada nas margens de alguns rios, para que turistas possam ver estes felinos e realmente a presença destes animais nestas margens vem ocorrendo com certa freqüência, pois estas onça estão se acostumando com comida fácil. Em decorrência destes novos “hábitos”, têm aumentado o número de ataques de onças contra o homem. Em 2009 um adolescente foi atacado em cima de uma canoa na margem de um rio enquanto pescava e em 2008 um pescador foi morto dentro da barraca em que dormia por duas onças. Também não pode ser descartado a invasão de seu habitat.
Os povos locais têm respeito e medo do animal, que é o maior predador do Brasil, e não gostam muito desta aproximação homem x onça. E com os ataques aos humanos, pode desencadear uma matança de onças por parte da pessoas o que seria lamentável.
Quem tem muito a ganhar com esta aproximação das onças são as empresas de ecoturismo, pois muita gente viaja de longe e gasta um bom dinheiro para tentar ver uma onça na natureza. O biólogo Helder Brandão que trabalha na fazenda Caiman, justifica que as onças vão ficar mansas como as capivaras e veados, não trazendo riscos. A fazenda já conta com a ajuda de um grupo de sul-africanos com mais experiência nesta atividade.
Mas sem dúvida, os maiores prejudicados nesta atividade de ceva serão as onças, pois muda seu modo de vida, passando a ficar dependente do homem por conta da comida fácil e haverá mais contato com os seres humanos, modificando a ecologia das onças.
http://www.oeco.com.br/reportagens/24349-ceva-de-oncas-no-pantanal
A reportagem da revista O Eco nos traz o título, “Ceva de Onças Ocorre no Pantanal”. O fato que a reportagem descreve ocorreu no Refúgio Ecológico Caiman em Miranda-MS, que é uma fazenda que tem atividade de agropecuária, ecoturismo e conservação e é de propriedade do ambientalista Roberto Klabin, presidente da ONG SOS Mata Atlântica.
Uma onça matou um bezerro a cerca 500m da sede da fazenda e os funcionários da fazenda amarraram a carcaça do bezerro em uma árvore, para que a onça voltasse nas próximas noites para comer o restante e dar a possibilidade para que seus hóspedes vissem o animal com mais facilidade, já que na natureza é muito difícil encontrá-la por conta de seus hábitos.
Neste fato específico, não prejudicaria os hábitos deste animal, pois ele poderia voltar apenas uma segunda vez, terminando com a carcaça e haveria proporcionado o encontro de seus hóspedes com o animal, trazendo muito prestigio para a sua pousada.
Porém, na região do pantanal esta prática de alimentar as onças com peixes, vem sendo adotada nas margens de alguns rios, para que turistas possam ver estes felinos e realmente a presença destes animais nestas margens vem ocorrendo com certa freqüência, pois estas onça estão se acostumando com comida fácil. Em decorrência destes novos “hábitos”, têm aumentado o número de ataques de onças contra o homem. Em 2009 um adolescente foi atacado em cima de uma canoa na margem de um rio enquanto pescava e em 2008 um pescador foi morto dentro da barraca em que dormia por duas onças. Também não pode ser descartado a invasão de seu habitat.
Os povos locais têm respeito e medo do animal, que é o maior predador do Brasil, e não gostam muito desta aproximação homem x onça. E com os ataques aos humanos, pode desencadear uma matança de onças por parte da pessoas o que seria lamentável.
Quem tem muito a ganhar com esta aproximação das onças são as empresas de ecoturismo, pois muita gente viaja de longe e gasta um bom dinheiro para tentar ver uma onça na natureza. O biólogo Helder Brandão que trabalha na fazenda Caiman, justifica que as onças vão ficar mansas como as capivaras e veados, não trazendo riscos. A fazenda já conta com a ajuda de um grupo de sul-africanos com mais experiência nesta atividade.
Mas sem dúvida, os maiores prejudicados nesta atividade de ceva serão as onças, pois muda seu modo de vida, passando a ficar dependente do homem por conta da comida fácil e haverá mais contato com os seres humanos, modificando a ecologia das onças.
Lander Rodrigo de Souza
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