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sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Análise da resenha de Susana Dias sobre o filme Uma Verdade Inconveniente

A análise se refere ao texto:

http://www.comciencia.br/comciencia/?section=8&edicao=22&tipo=resenha


Analisei o documentário “UMA VERDADE INCONVENIENTE” do diretor Davis Guggenheim, estrelado pelo Ex-vice–presidente Al Gore, onde aborda o tema aquecimento global de forma profética, depois de analisar o vídeo, achei válido, mesmo lendo a resenha da autora Susana Dias, que não concorda com a forma que o tema foi abordado.
Concordo que esta forma profética de prever o futuro não é uma das mais pedagógicas, mas não vi um outro meio mais eficaz de levar esta informação à massa da população. A própria autora fala que em 1990 e 1995 o mesmo IPPC também fez estas previsões alarmistas, estes dados ficaram em alguma gaveta, em algum lugar, sobre os olhares e interesses de uns poucos.
Sendo assim, a população não deve ser informada, deve sentir apenas os efeitos, porque participei dos resgates das pessoas do furacão Catarina, acontecido em março de 2004, e as autoridades estavam totalmente perdidas. Porque este fenômeno não podia acontecer aqui, mas aconteceu e as previsões que estão no filme, estão nos noticiários todas as manhãs. O filme passa os dados dos cientistas, e estes informam que as tempestades e furacões aumentariam em quantidade e força, então o furacão mais recente que passou pela Ásia, mas precisamente em Miamar antiga Birmânia, não foi algo profético.
Então qual o certo, ficar com esses dados trancados em laboratórios analisando, analisando e esperando mais dados, ou alguém que vem a público e põe a tona que estes fenômenos não são naturais, são produzidos e os culpados somos todos nós e nossos hábitos.
Vejo que a atitude de Al Gore é valida, com outros interesses, tudo bem, mas vamos falar do nosso planeta, há pouco tempo atrás, falar de problemas globais era difícil, em muitos casos impossíveis, os meios de comunicação e transporte não estavam tão evoluídos, mas temos que levar em consideração o espaço físico deste planeta.
Em 1999 as estimativas de população global eram de 6 bilhões e com uma previsão de 9 bilhões em 2030, um crescimento liquido de 216.000 indivíduos dias, e agora precisamos de meios para que a cada dia estes novos indivíduos consigam condições de sobreviver neste planeta, a autora também não concorda com estas informações que não são abordadas no filme, mas são dados disponíveis nas páginas de vários organismos internacionais, e desmistifica a informação dizendo que são teses Malthusianas, mas Thomas Malthus em seus trabalhos definiu “definição biológica de praga é quando uma população fica com alta taxa de natalidade e baixa taxa de mortalidade e o número de indivíduos cresce em progressão geométrica de forma anormal no ambiente. A superpopulação fica então sem controle até que surjam predadores que façam esse controle externo ou se os predadores e parasitas (doenças) não aparecerem, o descontrole continua até que acabe o alimento disponível no ambiente, competição intraespecífica, controle populacional por fome”.
Então será que estes dados não teriam que ser passado para a massa da população e falar, senhores, com um crescimento deste, no ano tal não teremos água e comida para todos, hoje já existem em torno de 50 conflitos entre nações por causa de água, e o assunto mais debatido no momento é a crise de alimentos, então se um presidente ou um candidato a presidente, que tem espaço na mídia, que tem visibilidade, venha a fazer propagada com esses dados da ONU, vamos dizer que é um demagogo, que transformou o assunto político em algo moral. Achei válido o vídeo e não foi inconveniente a sua exibição.

Um comentário:

  1. Já vi esse documentário. Vc poderia falar mais dos métodos q o documentário ultiliza para convencer o teleespectador, e mtos desses métodos e fatos não tem bases/provas convincentes.. na minha opinião, o esfriamento global também existe haha

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