Este espaço é destinado às construções em Biologia e Educação dos estudantes de Ciências Biológicas da UFSC

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Análise de texto sobre destruição do ambiente

As análises abaixo se referem ao texto cujo resumo pode ser encontrado no link:

http://mundoestranho.abril.com.br/ambiente/quanto-custa-destruicao-meio-ambiente-593782.shtml

A biologia é o estudo dos seres vivos e o meio ambiente os afeta é o espaço necessário para a sua sobrevivência e reprodução. O texto sobre a destruição do meio ambiente revela um lado assustador, onde degradação feita pelo homem leva a ruína da natureza, apontando uma estimativa de prejuízos e a ruína do meio ambiente, causadas pelo homem e pela própria natureza.

Roteiro do texto:
Dados dos programas das Nações Unidas para meio ambiente (PNUMA) sobre a destruição da natureza;
Ele revela um cálculo da devastação em 40 anos;
Ação do homem e da própria natureza detonando o meio ambiente e seu custo para o planeta;
Desmatamento;
Espécies invasoras;
Outros (desgaste do solo, pesca excessiva, extinção das espécies)

Perguntas:

1)Correlacione a exploração da atividade econômica com o desmatamento e os seus prejuízos ao meio ambiente.

2)O continuo processo de degradação ambiental, entre eles o desmatamento, traz em sua bagagem a extinção das espécies. Aponte dados sobre esse extermínio levando em consideração suas causas e conseqüências.

3)O solo possui um papel importante dentro de um ecossistema. No entanto, é fato sabido, que na África, Ásia, África e na América do Sul, ele se encontra em processo de degradação. Aponte como acontece o processo de degradação do solo.

4)A degradação do meio ambiente pode ser causada por espécies invasoras, sejam elas vegetais ou animal. Escreva como isso acontece e cite um exemplo brasileiro.





Respostas:

1)O desmatamento é um processo que acontece no mundo todo, e a principais causas é a comercialização de madeira ou queimadas para que se dê lugar a pastos para gado, ou mesmo pela simples expansão das cidades. A criação de mais espaço para a agricultura. A América do Sul e a África foram os continentes que registraram maior perda líquida de florestas nos últimos dez anos.
Entre 2001 e 2010 foram desmatados 130 mil km2, uma área equivalente ao estado de Alagoas. Existe uma média anual de 13 mil km2 desmatados, sendo que 1m2 desmatado custa em torno de R$ 270,00. Com base nessa média o desmatamento da Amazônia ao longo da história chega aos R$ 231 trilhões.
O desmatamento, aliado a mineração, a indústria poluente e a caça predatória tem como resultado a extinção de espécies animais e vegetais – muitas já desapareceram, e um número igualmente grande está em vias de desaparecer.

2)O extermínio de espécies acontece naturalmente desde o surgimento da vida na Terra. Entre suas principais causas estão os processos de desertificação, as glaciações e alterações na atmosfera provocadas por atividades vulcânicas ou meteoros. Atualmente os animais extintos abrange cerca de 21% das espécies de mamíferos 12% das aves, 28% dos répteis e 35% dos invertebrados.
Entre os animais em risco no planeta estão o elefante africano, o cervo da Tailândia, o panda gigante da China, o cavalo selvagem da Europa Central, o bisão (boi selvagem) da França, e a baleia-azul. Também correm risco espécies vegetais como as orquídeas de Chiapas, no México, e algumas bromélias do continente americano e da África. Isso acontece, sobretudo, pelo aumento da degradação ambiental - como a poluição das águas, dos solos e do ar , pelo desmatamento e pela contaminação do meio ambiente por radioatividade e agrotóxicos.
Uma das conseqüências da extinção das espécies é o desequilíbrio das cadeias alimentares. Com a redução do número de animais carnívoros, por exemplo, há proliferação de herbívoros, o que pode aniquilar alguns tipos de vegetal.

3)Cerca de 25% dos solos estão degradados (30% desta área é de florestas, 20% pertencem as áreas agrícolas e 10% a pastos).
Um solo se degrada quando são modificadas as suas características físicas, químicas e biológicas. O desgaste pode ser provocado por esgotamento, erosão, salinização, compactação e desertificação.
A utilização dos solos para o fornecimento de produtos agrícolas, por exemplo, não pode ser do mesmo tipo para todas as regiões brasileiras. Para cada uma, há um conjunto de fatores que devem ser devidamente analisados, para que os terrenos proporcionem uma maior produtividade.
A expansão das culturas de subsistência e a criação de animais para utilização pelos homens, os cultivos da cana-de-açúcar e do café e, mais recentemente, a da soja, têm sido realizados com rotinas inadequadas (isso desde a descoberta do Brasil pelos europeus), resultando em agressões aos elementos naturais, especialmente, ao solo e à água. Sempre tivemos uma rotina de "rotação de terras", sem a preocupação de qualquer programação para restaurar os solos e as florestas que foram esgotados.
Por falta de conhecimento, não só muitos agricultores e pecuaristas estão degradando intensamente os nossos recursos naturais, mas também madeireiros, garimpeiros e carvoeiros.
Quem mais utiliza tem ainda pouca consciência de que o solo, a água e as florestas são recursos naturais finitos e que, após a sua degradação, a recuperação pode ser irreversível. É fundamental a disseminação da idéia de que "é mais econômico manter do que recuperar recursos naturais".
Derrubada a vegetação e queimados os restos, os terrenos ficam sujeitos à ação direta da água da chuva, que provoca a erosão hídrica do solo, carregando os seus nutrientes. Em poucos anos, a terra torna-se empobrecida, diminuindo a produção agrícola e dos pastos. Agricultores e pecuaristas acabam deslocando-se para outras zonas, deixando para trás as áreas degradadas.

4)No reino animal, os invasores desequilibram a cadeia alimentar e, entre os vegetais, competem com espécies cultivadas por recursos essenciais, como água, luz e oxigênio, além de hospedar pragas.
Uma espécie é encontrada nos campos do Rio Grande do Sul, é originária do sudoeste africano e toma conta dos campos do estado. Capim annoni já invadiu 500 mil hectares. Sem conseguir conter seu avanço, produtores se resignam à convivência. As touceiras de um capim fibroso que, a cada primavera, rebrota com mais força. Cada planta relança ao solo mais de 10 mil sementes e, assim, domina outros ambientes, fixa-se com sua raiz ramificada e profunda, inibe a pastagem natural e prolifera pelos campos do Rio Grande do Sul como uma calamidade. É um desastre ecológico que ameaça toda a biodiversidade do campo. O annoni é alelopático, espalha um herbicida natural a partir de suas raízes fasciculadas que inibe o crescimento de outras espécies. Também não tem nicho ecológico, sobrevive em qualquer ambiente.


Texto analítico


O desmatamento é um problema mundial, suas principais causas são a comercialização de madeiras, queimadas para dar lugar as pastagens ou agricultura e expansão de cidades. A América do Sul e a África foram os continentes que registraram maior perda líquida de florestas nos últimos dez anos. Nos últimos 9 anos foram desmatado 130 mil km2. Existe uma média anual de 13 mil km2 desmatados, sendo que 1 m2 desmatado custa em torno de R$ 270,00. Com base nessa média o desmatamento da Amazônia ao longo da história chega aos R$ 231 trilhões.

O desmatamento, aliado a mineração, a indústria poluente e a caça predatória tem como resultado a extinção de espécies animais e vegetais. Atualmente os animais extintos abrange cerca de 21% das espécies de mamíferos 12% das aves, 28% dos répteis e 35% dos invertebrados.. Também correm risco espécies vegetais como as orquídeas e bromélias.
O extermínio de espécies acontece naturalmente, mas, sobretudo, pelo aumento da degradação ambiental. A poluição das águas, dos solos e do ar, pela contaminação do meio ambiente por radioatividade e agrotóxicos.
Uma das conseqüências da extinção das espécies é o desequilíbrio das cadeias alimentares. Com a redução do número de animais carnívoros, por exemplo, há proliferação de herbívoros, o que pode aniquilar alguns tipos de vegetal.

A degradação do solo acontece quando são modificadas as suas características físicas, químicas e biológicas. O desgaste pode ser provocado por esgotamento, erosão, salinização, compactação e desertificação.
A expansão das culturas de subsistência e a criação de animais para utilização pelos homens, os cultivos da cana-de-açúcar e do café e, mais recentemente, a da soja, têm sido realizados com rotinas inadequadas resultando em agressões aos elementos naturais, especialmente, ao solo e à água. Por falta de conhecimento, os agricultores, pecuaristas, madeireiros, garimpeiros e carvoeiros, estão degradando intensamente os nossos recursos naturais, usando de forma inadequada, sem se preocupar com a recuperação que pode ser irreversível.

Espécies de animais e vegetais invadem o ecossistema causam prejuízos e desequilibram a cadeia alimentar. Os vegetais, competem com espécies cultivadas por recursos essenciais, como água, luz e oxigênio, além de hospedar pragas. Uma espécie invasora é encontrada nos campos do Rio Grande do Sul toma conta dos campos do estado. Capim annoni já invadiu 500 mil hectares. Sem conseguir conter seu avanço, produtores se resignam à convivência.


Texto base:

MOTOMURA,Marina:JOKURA,Tiago.MundoEstranho,quanto custa a destruição do meio ambiente.103ed.São Paulo:Abril,2010.

Um comentário:

  1. ANDRESSA CANEI,DESTRUIÇÃO DO AMBIENTE.
    Muito legal abordar o tema desmatamento, espécies invasoras,entres outros assuntos que se encontram correlacionados com a perda de espécies vegetais e animais de maneira avassaladora, sem citar as inúmeras consequências decorrentes disso.No entanto
    a questão do desmatamento ainda permanece constante no mundo todo ,devido a apenas uma única coisa:falta de concientização.Más vamos fazer nossa parte e passar a adiante...

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